Aviso:

Aviso:

24 de setembro de 2010

Maturidade Afetivo-sexual na Dupla Evolutiva

Maturidade Afetivo-sexual na Dupla Evolutiva

Nas pesquisas a respeito da Dupla Evolutiva um dos temas que mais chama a atenção do público em textos, palestras e cursos é a proposta do sexo diário. Quem esclarece sobre o tema é a educadora e pesquisadora do tema, Ana Luiza Rezende.

Como o casal pode chegar a esta condição da sexualidade diária?
Ana Luiza Rezende: Nós trabalhamos para esclarecer sobre o uso de um binômio: diálogo-desinibição. Por mais dificuldade ou repressão que se tenha, o ideal é tentar se superar, criar um ambiente de confiança e segurança com o parceiro, buscando melhorar a condição do que ficar criando um auto-assédio.O brasileiro é o povo que mais tem relações sexuais. Porém, não é um povo satisfeito com a qualidade das relações sexuais. E na terceira idade, por exemplo, diminui a quantidade de relações sexuais. A maior carência que existe hoje em todo planeta é a sexual. Nós sugerimos, pelas pesquisas da conscienciologia, o sexo diário. Aí a pessoa pode pensar que nós queremos que ela só pense em sexo, mas é justamente o contrário. Quando a pessoa pratica mais sexo, fica menos carente, perde menos tempo pensando em sexo e usa uma parte do tempo fazendo sexo. Isso libera o ambiente mental da pessoa para se concentrar mais e produzir mais.
É importante informar também que o principal aspecto que atua na verdadeira atração entre os casais é a qualidade das bioenergias. Um pessoa que começa a mobilizar e tornar mais ativas suas energias, acaba, na prática, ficando mais atraente também. Em nossos cursos regulares de Projeciologia e Conscienciologia, desde a primeira aula a pessoa já aprende a mobilizar suas bioenergias.

Qual o principal problema que pode surgir na vida afeitivo-sexual do casal?
Ana Luiza Rezende: É o adultério mental. Este é o pior tipo de adultério. É o homem ou a mulher ficar fantasiando a respeito de outra pessoa distante, estando em um relacionamento. O mais sério é verificar a qualidade das intenções e conseqüentemente das energias da pessoa dentro de um relacionamento. É bom lembrar que não estamos falando de alguém escolher a pessoa mais feia que conhece para um relacionamento. Não é isto. A pessoa que se cuida se valoriza mais e isto é bom. É uma questão até de saúde física. A pessoa vai sempre buscar alguém que lhe agrade. Mas não dá para ficar só nisso, por que é inevitável a idade chegar e a aparência mudar. E aí, como fica? Neste caso, não pode predominar o infantilismo, a atitude de não querer envelhecer, ou de querer permanecer jovem para sempre. Uma pessoa que passa os dias inteiros em uma academia ou cuidando da imagem pessoal para sustentar a auto-estima terá problemas com isto quando a aparência não corresponder mais? Vai ocorrer uma frustração? Quando a pessoa já não quer falar da própria idade, está neste caminho. Não é o ideal vincular o bem-estar íntimo, afetivo e sexual apenas à imagem física.

Daniel Muniz