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24 de setembro de 2010

Assertividade Cosmoética

ASSERTIVIDADE COSMOÉTICA

Flávia Cerqueira

INTRODUÇÃO
Objetivo. O presente artigo procura ampliar a compreensão da reverberação das diversas condutas manifestas diuturnamente pelas consciências com o objetivo de qualificar as interações conscienciais nos
diferentes ambientes transitados. O efeito da renovação de pequenas posturas íntimas repercute positivamente nas relações interconscienciais e na qualidade de vida dos envolvidos.

Assertividade. O tema assertividade foi selecionado a partir da observação dos efeitos assistenciais
ou desgastantes da comunicabilidade nos contatos cotidianos. Nesse sentido, cabe ao início deste estudo
a compreensão de pesquisas e definições já existentes sobre o tema.

Definições. A assertividade, na Psicologia, possui diferentes abordagens e definições. Algumas delas
encontram-se listadas a seguir:
1. Defesa. “Agir assertivamente significa defender-se em situação de injustiça ou, no mínimo, buscar
restabelecer uma norma que, quando rompida, causa algum tipo de prejuízo à pessoa ou a seu grupo”
(DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2003, p. 131).
2. Antimanipulação. “É a capacidade de auto-afirmar os próprios direitos, sem se deixar manipular
e sem manipular os demais” (CASTANYER, 2004, p. 25).
3. Habilidade. “É uma habilidade multivariada que se manifesta em situações de interação
interpessoal, caracterizando-se por comportamentos que revelam a capacidade do sujeito de: discordar de
outrem (dizer não); auto-afirmar-se; pedir e fazer exigências sem constrangimentos; e expressar livremente
qualquer sentimento, seja positivo ou negativo” (GOUVEIA et al., S. D., p. 163).
4. Afirmação. “A afirmação dos próprios direitos e expressão dos pensamentos, sentimentos
e crenças, de maneira direta, honesta e apropriada, de modo que não viole o direito de outras pessoas”
(LANGE; JAKUBOWSKI, 1976, p. 133).

Direitos. A título de exemplo, 11 direitos da pessoa assertiva mencionados na Psicologia podem ser
enumerados, com adaptações (CASTANYER, 2004, p. 54):
01. O direito de ser tratado com respeito e dignidade.
02. O direito a ter e expressar sentimentos e opiniões próprias.
03. O direito de ser escutado.
04. O direito de julgar as próprias necessidades, estabelecer prioridades e tomar as próprias decisões.
05. O direito de dizer “não” sem sentir culpa.
06. O direito de mudar.
07. O direito de cometer erros.
08. O direito de pedir informações.
09. O direito de obter aquilo pelo qual se pagou.
10. O direito de decidir o que fazer com os próprios bens, corpo, tempo, etc., desde que tais decisões não
violem o direito dos outros.
11. O direito a ter êxito.

Dignidade. Ao reconhecer a importância da defesa dos direitos pessoais para a sua dignidade, o indivíduo
pode focar na necessidade íntima de exposição de seu posicionamento perante outra pessoa ou grupo, fato
válido para quem não se permitiu igual oportunidade anteriormente.
Posicionamento. O posicionamento pessoal auxilia a consciência que, por motivos diversos, sente
dificuldade em manifestar as próprias opiniões perante um indivíduo ou grupo. Nesse caso, buscar defender
os direitos pessoais já traduz patamar de auto-superação significativo.
Auto-estima. Porém, o conceito de defesa dos direitos pessoais sob a ótica da Psicologia está estreitamente vinculado à preservação da auto-estima do expositor. “Para que uma interação seja para nós
satisfatória é necessário que nos sintamos valorizados e respeitados” (CASTANYER, 2004, p. 11).
Valorização. Sendo assim, o sentimento de valorização íntima do expositor parece não ser unidade de
medida suficiente para a avaliação da sanidade da interação grupal, pois as intenções construtivas cosmoéticas não necessariamente se fazem presentes na referida manifestação.
Moral. A vivência apenas pela moral humana pode não incluir a abnegação e o desprendimento presentes
na aplicação da Cosmoética. “Todos os atos cosmoéticos das consciências são altruístas em sua
essência” (VIEIRA, 1994, p. 635).
Paradigma. Além do fator moral cósmica, o paradigma consciencial também considera variáveis influentes
nas interações interpessoais como as bioenergias, o holossoma, a multidimensionalidade e a multiexistencialidade, sendo, portanto, útil à análise integral da consciência a que este artigo se propõe.
Trafor. Após a superação do gargalo da auto-exposição de opiniões e idéias, a consciência pode,
então, almejar que suas posturas assertivas visem, como finalidade intencional e lúcida, a qualificação do
seu potencial interassistencial e a ativação da conta corrente policármica. Ou seja, utilizar o traço-força
(trafor) da expressão explícita de seus pensamentos com o enfoque último na heteroassistência.
Dever. Sob a ótica da Conscienciologia, há a ampliação do entendimento sobre o conceito convencional
de assertividade, que passa a visar prioritariamente o dever assistencial cosmoético da consciência
expositora dedicada à tarefa do esclarecimento (tares).

I. POSTURA ASSERTIVA COSMOÉTICA
Definição. A assertividade cosmoética é a habilidade consciencial de expressar os pensamentos,
sentimentos e energias (pensenes) de maneira explícita, afirmando os próprios posicionamentos cosmoéticos
em momentos de comunicação interconsciencial, visando a ampliação da interassistencialidade e a vivência
da policarmalidade.
Etimologística. O termo assertivo vem do idioma Latim, assertum, “proposição afirmativa, asserção,
afirmação”, e surgiu no Século XVI.
Sinonímia: 1. Afirmação cosmoética da intraconsciencialidade; expressão do autodiscernimento; expressividade da coerência pensênica. 2. Glasnost; transparência cosmoética. 3. Qualificação da intenção
expositiva. 4. Comunicação interconsciencial assistencial; postura auto e heterodesassediadora.
Antonímia: 1. Retranca auto-expositiva; auto-repressão; insegurança pessoal. 2. Agressividade
anticosmoética. 3. Passivo-agressividade; agressividade contida; manipulação anticosmoética; chantagem
emocional. 4. Assertividade psicológica; assertividade anticosmoética.

Especialidades. A assertividade cosmoética relaciona-se de maneira direta com as seguintes especialidades
da Conscienciologia, dispostas em ordem alfabética:
1. Assistenciologia.
2. Comunicologia.
3. Conscienciometria.
4. Conviviologia.
5. Holocarmalogia.
Acerto. Assertividade cosmoética não é sinônimo de acerto, de ato acertado, e sim de asserção, ou
afirmação da autopensenidade cosmoética perante o Cosmos.

A ASSERTIVIDADE COSMOÉTICA NÃO É MERO ATO OU CONDUTA ACERTADA DA CONSCIÊNCIA, PORÉM ESSA EXPRESSÃO ASSERTIVA TRADUZ, EM
MUITOS DOS CASOS, UMA ESCOLHA ACERTADA.

Categorias. Didaticamente, pode-se verificar em pelo menos três ângulos de análise a expressão da
conduta assertiva cosmoética:
1. Verbal: exposição verbal de idéias pró-evolutivas entre consciências na dimensão intrafísica (conscins)
através do atuante laringochacra, além das percepções e parapercepções envolvidas e identificadas
na interação, aspecto privilegiado neste artigo.
2. Escrita: atuação do coronochacra, frontochacra e palmochacras na organização de producentes
expressões grafadas, por exemplo na escrita de carta, e-mail, artigo ou livro.
3. Parapsíquica: durante comunicação proveniente da dimensão extrafísica; por exemplo: telepatia,
clariaudiência, psicofonia, ou outro fenômeno parapsíquico da consciência intrafísica projetada ou consciência extrafísica (consciex).

Experiência. A depender de experiências anteriores da consciência, esta pode manifestar, no atual
momento evolutivo, habilidade para o desempenho de uma ou mais das 3 auto-expressões supracitadas.
Autopesquisa. Produtiva tarefa a cada consciência é investigar ou pesquisar o trafor pessoal preponderante
(intelectualidade, parapsiquismo ou comunicabilidade) e, a partir deste, dinamizar o aperfeiçoamento
da inteligência evolutiva.
Aprimoramento. Ter uma conduta pautada pela assertividade cosmoética exige também que
a consciência aprimore o repertório pessoal de habilidades pois, ao adotar comportamentos e posicionamentos assertivos, toda a complexidade dos traços de personalidade estará exposta.
Assistência. Assertividade cosmoética não significa, portanto, somente defender o ego, idéias ou
ponto de vista pessoal, mas sim que essas atitudes tenham a intenção cosmoética de deslindar possíveis
desentendimentos visando o objetivo final da assistência interconsciencial.
Traços. Conhecer melhor as características da postura assertiva cosmoética implica verificar alguns
dos traços intraconscienciais envolvidos.
Conscienciometria. Pela Conscienciometria, podem ser listadas, em ordem alfabética, pelo menos 35
características conscienciais da conduta assertiva cosmoética:
01. Abertismo: receptividade ao novo; queda das fronteiras; visão global.
02. Assistencialidade: foco na necessidade do assistido.
03. Autenticidade: execução de caráter autêntico; exercício do materpensene cosmoético.
04. Autocoerência: conexão uniforme com a lógica multidimensional.
05. Autoconfiança: confiança na potência dos trafores pessoais.
06. Autoconhecimento: sabedoria quanto aos mecanismos de autofuncionamento.
07. Autoconscientização multidimensional: atuação pautada na repercutibilidade no Cosmos.
08. Auto-estima sadia: afetividade egocármica hígida.
09. Bom humor: desdramatização perante as dificuldades.
10. Coragem: destemor e ousadia racionais.
11. Cosmoética: auto-incorruptibilidade vivida.
12. Despojamento: desprendimento de autodefesas estagnadoras.
13. Diplomacia: etiqueta consciencial; bom-tom; delicadeza de trato.
14. Discernimento: avaliação criteriosa e adoção de novas e relativas verdades.
15. Disponibilidade: acessibilidade ao assistido.
16. Empatia: rapport consciencial, colocar-se no lugar do outro.
17. Esclarecimento: capacidade de solicitar e fornecer esclarecimentos.
18. Fala: comunicação clara de idéias; descrição de sentimentos; argumentação.
19. Feedback: retroalimentação sadia durante o intercâmbio de idéias.
20. Flexibilidade: habilidade em lidar com situações inesperadas.
21. Homeostase: equilíbrio dinâmico das emoções.
22. Intencionalidade: qualificação da intenção pela Cosmoética.
23. Loc interno: auto-responsabilidade evolutiva.
24. Maturidade: atitude madura pela não exigência de maturidade dos outros.
25. Objetividade: discurso direto ao ponto, sem contorcionismos verbais.
26. Olhar: contato visual direto; olhar de reciprocidade equilibrada.
27. Otimismo: visão positiva da realidade, apesar das dificuldades.
28. Posicionamento: firmeza na declaração explícita de posicionamento quanto aos fatos.
29. Postura: posição de “peito aberto”, sem tensões.
30. Prontidão: presteza e desembaraço ao atuar.
31. Prospectiva: visualizar as conseqüências futuras da expressão dos pensenes.
32. Satisfação: anticonflituosidade íntima.
33. Sinceridade: franqueza sem dissimulação.
34. Transparência: glasnost; desnudamento consciencial.
35. Voz: modulada, fluida, segura, ausência de bloqueios e de gaguez.

Passo. Dentre esses 35 itens, o primeiro passo para a adoção de condutas assertivas cosmoéticas é a checagem e qualificação da intencionalidade com a qual se expõe uma idéia.
Intencionalidade. Toda expressividade cosmoética, antes de se efetivar, passa necessariamente pela
qualificação da intenção. Para fins de avaliação conscienciométrica do percentual da qualidade da intenção,
cabe se fazer as seguintes perguntas: “o que quero realmente com o comentário que pretendo fazer? Que
efeito espero obter com minhas colocações?”
Ego. Caso as respostas a essas perguntas não estejam consoantes com a Cosmoética, e o comentário
vise somente inflar o ego do emissor ou defender as causas ou direitos próprios, a exposição não contribuirá
positivamente para o receptor. Nesse caso, “erra quem busca fazer do próprio umbigo a mosca do alvo”
(VIEIRA, 2003, p. 236).
Assistência. Uma comunicação sadia deve conter na origem a intenção sadia, e exemplo disso é a assistência interconsciencial. O assistente visa em primeiro lugar a necessidade do assistido, mesmo não
estando em hora ou local ideais.

ASSISTIR NÃO DEVE SER POSIÇÃO ADOTADA
ESPORADICAMENTE, E SIM ASSUMIDA DIUTURNAMENTE,
SEM QUEIXAS AUTO-REIVINDICATÓRIAS.

Egocarma. Além da intenção qualificada, urge àquele que assume a conduta assertiva cosmoética
cuidar do próprio equilíbrio emocional, investindo na autopesquisa dos trafores (traços-força), trafares
(traços-fardo) e trafais (traços-faltantes); na manutenção da auto-estima hígida; na vida íntima afetivosexual
equilibrada e na anticonflituosidade, que servirão de pontos de sustentação emocional para expor os
próprios posicionamentos sem gerar descontroles egóicos.
Coerência. Incoerências grosseiras devem ser identificadas e superadas, pois quem começa a agir
assertivamente está inevitavelmente exposto, com os holofotes intra e extrafísicos voltados para a sua
direção. Cabe lembrar que nem tudo que se expuser de forma assertiva cosmoética vai agradar, pois a
tarefa do esclarecimento (tares) é por vezes antipática.
Confor. É necessário investir no enriquecimento das opções de abordagens (conteúdo e forma).
Erudição e aumento do dicionário cerebral são essenciais para uma comunicação eficaz, focada nas palavras
e expressões de maior efeito assistencial.
Linguagem. O uso correto da linguagem verbal e não-verbal causa repercussão positiva no assistido,
inclusive quando se trata da escolha do tom de voz, pois até uma entonação inadequada pode gerar conflitos
de entendimentos.
Conteúdo. O assistente deve manter o foco no conteúdo informacional que o indivíduo precisa naquele
momento. O parapsiquismo entra como fator essencial no aumento das variáveis conscienciométricas de
análise do contexto, facilitando ao assistido o acesso a idéias por vezes não compreendidas até o atual
momento evolutivo (recuperação de cons magnos).
Plano. A consciência que busca ter posturas assertivas cosmoéticas em seus desempenhos tende
a relacionar-se com os outros no mesmo plano. Reconhece que todas as consciências possuem trafores,
trafares e trafais, ou seja, maturidades e imaturidades ao lidar em certos contextos. Agir assertivamente não
é se sentir superior nem tampouco inferior ao outro.
Flexibilidade. Há momentos adequados e inadequados para se atuar de maneira assertiva. Caso
a necessidade do assistido seja a de se acalmar, por exemplo em condição de estado emocional alterado ou
até agressivo, talvez seja a hora de silenciar e aguardá-lo retomar o equilíbrio.
Exceções. Em geral, posturas não-assertivas tendem a causar efeitos desgastantes nas relações
interpessoais. Nesses casos, conhecer outras variedades de postura ajuda na auto-identificação e evitação
de condutas inadequadas.
Manifestação. Qualquer manifestação intrafísica da consciência, seja assertiva ou não, ocorre inicialmente
pelo pensamento gerado no mentalsoma, que é então conjugado com emoções e sentimentos da
consciência.
Pensene. Assim, o pensene (pensamento + sentimento + energia) é a unidade de manifestação prática
da consciência, cujos elementos encontram-se em conjunto, porém indissociáveis, segundo a Pensenologia.
Entendimento. A partir do entendimento do pensene, o objetivo é aprofundar o tema pela descrição
de outras posturas, além da assertiva cosmoética, a saber: a agressiva; a passiva; a passivo-agressiva.

II. POSTURA AGRESSIVA
Características. Alguns pensamentos, sentimentos, energias e expressões característicos da postura
agressiva podem ser organizados de modo a favorecer a compreensão.
Pensamentos. Fazem parte do repertório mental da conscin de postura agressiva pensamentos
referentes a:
1. Autoritarismo: pensa ser o dono da verdade, com direito a interromper a fala do outro.
2. Intolerância: exige maturidade dos outros, tem baixo nível de tolerância aos erros alheios.
3. Rigidez: apresenta padrão de pensamentos rígidos, convicções radicais.

Sentimentos. São padrões dessa postura sentimentos relacionados a:
1. Arrogância: sente-se superior aos demais; conseqüentemente, menospreza e deprecia ironicamente
as capacidades das outras consciências.
2. Baixa auto-estima: necessita de autodefesa constante.
3. Competitividade: manifesta rivalidade desleal; acumpliciamentos com fins anticosmoéticos.
4. Exploração: sente-se explorado, como se os outros se aproveitassem dele.
5. Frustração: vivencia sensação frustrante de solidão pela incompreensão do outro.
6. Impulsividade: exprime tudo o que sente pelo outro, com rótulo de sincera autenticidade, sem
preocupação com o confor (conteúdo e forma) e com o resultado conseqüente da expressão.
7. Irritação: irrita-se com pessoas e situações que o desagradam.
8. Loc externo: culpabiliza o outro ou a situação pela própria atitude agressiva.

Energias. As energias e os comportamentos dessa postura denotam:
1. Contra-ataque: contra-ataca, pois se sente vulnerável aos ataques dos outros, evidenciando falta
de competência para lidar com situações de pressão e tensão intra e extrafísica.
2. Dominação: revela necessidade de dominar, de ter o controle sobre a situação.
3. Entusiasmo: acha-se com mais energia e entusiasmo que os outros e queixa-se de que se não
tivesse a iniciativa, nada funcionaria.
4. Insulto: grita; bate porta; xinga; insulta.
5. Invasão: tem postura invasiva quanto ao espaço do outro.
6. Porta-voz: pode ser porta-voz inconsciente de assediadores extrafísicos.
7. Voz: exibe volume de voz alto; tem dificuldade de ouvir o outro; faz interrupções e cortes na fala do outro.

Expressões. As seguintes expressões, pensadas ou verbalizadas, podem ser utilizadas nas condutas
agressivas, muitas delas ensinadas na educação das crianças e difundidas na cultura das sociedades:
01. Agressão: “Bato antes de apanhar”.
02. Ataque: “A melhor defesa é o ataque”.
03. Atropelo. “É necessário ser agressivo, passar por cima dos outros”.
04. Castigo: “Há gente má e desonesta que merece ser castigada”.
05. Defesa. “Tenho que me defender, senão vou ser prejudicado”.
06. Desaforo: “Não levo desaforos para casa”.
07. Domínio: “Agora quem fala sou eu. O que você pensa e sente não me interessa”.
08. Egoísmo: “É horrível que as coisas não aconteçam como eu gostaria”.
09. Engano. “Não engano ninguém, falo tudo o que acho e sinto sobre quem for”.
10. Esperteza: “O mundo é dos espertos”.
11. Fraqueza. “É perigoso mostrar as fraquezas, pois podem se aproveitar de mim”.
12. Ofensa: “Elevarei o tom de voz ou usarei de olhares ofensivos ou sarcasmo para conseguir o que
desejo”.
13. Opinião. “Ouça, ninguém pediu sua opinião”.
14. Poder. “É preciso ser mais que os outros”.
15. Resistência. “Eu não agüento mais, tenho que lhe dizer umas boas verdades”.

Elucubrações. A conscin agressiva faz elucubrações mentais imaginando que as intenções do outro
estão contra as dele, podendo até contestar bruscamente as perguntas, por deduzir que percebeu segundas
intenções.
Egão. Defende em excesso os direitos e interesses pessoais, sem pensar nas necessidades das outras
consciências, reflexo de um egão inflado.
Novo. Ao conhecer uma nova pessoa, pode deixar claro quem ele é, que condutas prefere e que
condutas não gostaria que o outro tivesse, alegando para isso evitar posteriores mal entendidos.
Anticosmoética. Na postura agressiva, há desconhecimento ou minimização da multidimensionalidade
e das repercussões dos atos anticosmoéticos promovidos deliberadamente. Quem age ou reage agressivamente geralmente está errado.
Conseqüências. O agressivo sofre uma série de conseqüências resultantes das suas atitudes. Geralmente
há rejeição e reprovação por parte dos outros, gerando repulsa. Torna-se uma companhia desagradável.
Firmeza. Porém, há momentos em que é necessário ser firme, bater na mesa e falar alto se for
preciso. Nesse caso, pode-se adotar uma postura agressiva cosmoética, sem que isso promova o desequilíbrio emocional do expositor das idéias, conduta essa de caso pensado, refletida, visando, por exemplo, a impactoterapia.
O balizador natural desse tipo de decisão é a intencionalidade voltada para o desassédio e a assistência.

Teste. O teste sugerido para estudo e aprofundamento da agressividade cosmoética é o de número
55: Autodefesa Perante as Energias Antagônicas, contidas no livro 700 Experimentos da Conscienciologia (VIEIRA, 1994, p. 119).

Agressividade. “Nos casos extremos, onde se precisa empregar certa agressividade didática,
o conscienciólogo há de manter higiene mental a fim de não pensar mal da pessoa, nem durante e nem após
os ataques energéticos interconscienciais” (VIEIRA, 1994, p. 119).
Exposições. “O recurso defensivo ideal será sempre o esclarecimento dos temas nevrálgicos e suas
conseqüências nas pessoas, através de argumentações lógicas, com discernimento (mentalsoma), sem carregar emocionalmente (psicossoma) as exposições” (VIEIRA, 1994, p. 119).
Conscienciograma. Visando aprofundar o auto-estudo da agressividade, cabe também refletir sobre
algumas questões propostas no livro Conscienciograma (VIEIRA, 1996, p. 154 e 158):
A. Questão 1022. “Qual o nível do seu emprego pessoal de imperativos, discursos autoritários, doutrinações
e catequeses?” [Folha de Avaliação N. 52, Maxicomunicabilidade (Conscin e Linguagem), Seção
Comunicabilidade”].
B. Questão 1063. “Qual a profundidade da sua consciência prática quanto à agressividade na aplicação
habitual dos vocábulos?” [Folha de Avaliação N. 54, Sintaxidade (Exposição das Idéias), Seção
Comunicabilidade].

III. POSTURA PASSIVA
Características. Alguns pensamentos, sentimentos, energias e expressões característicos da postura
passiva, podem ser organizados em ordem alfabética.
Pensamentos. Fazem parte do repertório mental da conscin de postura passiva pensamentos referentes a:
1. Compreensão: espera que as pessoas adivinhem e compreendam o que deseja.
2. Loc externo: a responsabilidade pelas repercussões dos seus atos encontra-se em elementos externos
à sua consciência.
3. Opinião: dificilmente faz intervenções e, por isso, concorda facilmente com a opinião dos outros.
Sentimentos. São padrões dessa postura sentimentos relacionados a:
1. Aprovação: necessita de aprovação externa, pelo conseqüente medo de ser reprovado socialmente.
2. Baixa auto-estima: subvalorização de si e dos próprios sentimentos e supervalorização dos sentimentos dos outros.
3. Conflitos: foge de conflitos e desavenças, o que dificulta a resolução dos problemas que surgem.
4. Culpa: culpa-se por tudo e faz as pessoas sentirem-se culpadas por pedir-lhe algo.
5. Descontrole: evidencia falta de controle e equilíbrio emocionais.
6. Incômodo: não quer incomodar ninguém.
7. Pseudoganhos: recebe aprovação da família e amigos pela imagem de bonzinho.
8. Perda: tem medo de perder o afeto de quem ama ou admira.
9. Simpatia: não desagrada nem contraria ninguém, gerando, então, simpatia anticosmoética pelo pacto
de mediocridade.

Energias. As energias e os comportamentos dessa postura denotam:
1. Insegurança: por vezes, não sabe o que fazer e dizer.
2. Mentiras: recorre a mentiras visando não desagradar ou incomodar.
3. Pusilanimidade: tem dificuldade para dizer não.
4. Olhar: evita o contato visual tendendo a olhar para baixo.
5. Postura: tem postura corporal encolhida, por vezes com cifose (a popular corcounda).
6. Queixa: faz freqüentes queixas a terceiros.
7. Rosto: exibe face tensa; suores; riso nervoso; dentes cerrados; lábios trêmulos; passa a mão várias
vezes no cabelo.
8. Voz: possui volume de voz baixo; bloqueios; gaguez; hesitações; silêncios.

Expressões. As expressões pensênicas da conduta passiva, listadas abaixo, podem ser influenciadas,
em parte, pela educação, sociedade e cultura:
01. Aborrecimento: “Se digo o que penso, ele ficará aborrecido”.
02. Anti-refutação: “Bem, é que eu... sim, você tem razão”.
03. Apreciação: “É necessário ser querido e apreciado por todos”.
04. Autocobrança: “Tenho sempre que ter uma resposta adequada; não devo interromper nem fazer
demasiadas perguntas”.
05. Decidofobia: “Tanto faz, o que for melhor para você é bom para mim”.
06. Inautenticidade: “Quando ganho um presente, digo obrigado e gostei muito, mesmo que não tenha
gostado”.
07. Incômodo: “Não quero incomodar”.
08. Justificação: “E agora, o que eu falo? Tenho que me justificar...”.
09. Mentira: “Digo para a Sra. Fulana que ela está linda só para agradá-la, mesmo que ela esteja
horrível”.
10. Sorriso: “Tenho que sorrir, senão o que vão pensar?”.
11. Tempo: “Não vou tomar muito seu tempo”.
12. Vergonha: “É vergonhoso cometer erros”.

Aprovação. A conscin de postura passiva requer constantemente a aprovação de outras consciências
e tenta de várias maneiras agradar a todos. Caso ouça de outros algo que não lhe agrade, rapidamente
interpreta: “Eles já não gostam de mim”.
Buscador-borboleta. Exemplo de conduta passiva pode ser observado nos buscadores-borboleta, que
vivem na promiscuidade intelectual, atuando qual a murista, indefinido quanto ao que quer, em cima do
muro, procurando não desagradar ninguém. Tendem à patopensenidade, à autoculpa e à autovitimização,
não assumindo as rédeas da auto-evolução (VIEIRA, 2003, p. 604 e 605).
Conseqüências. Condutas passivas geram, freqüentemente, para quem as manifesta, baixa autoestima,
perda de empatia das outras consciências e até falta de respeito dos outros, pois tal postura é
inicialmente um ato de desrespeito promovido contra si mesmo.

Teste. A repercussão da postura passiva nas bioenergias pode ser mais detalhadamente analisada no
teste 283: Teste da sua Performance Energética, do livro 700 Experimentos da Conscienciologia
(VIEIRA, 1994, p. 347).

Autoconsciência. Algumas questões de âmbito energético cabem na avaliação conscienciométrica
da passividade. “Você é senhor ou escravo das energias conscienciais? É passivo e impotente, usado inconscientemente pelas ECs das outras consciências por onde vai?” (VIEIRA, 1994, p. 347).
Conscienciograma. Visando ampliar o entendimento da postura passiva, cabe também a análise da
Folha de Avaliação N. 22, Potencialidade (Coragem da Consciência), Seção Antiemocionalidade do livro
Conscienciograma (VIEIRA, 1996, p. 94 e 95).
A. Questão 422. “Quais os efeitos da covardia, da timidez e do medo nas escolhas e execuções dos
seus empreendimentos?”
B. Questão 436. “Qual o grau da sua coragem ou fraqueza moral, intelectual, física e multidimensional?
Você é uma pessoa de decisões francas ou ainda afunda-se em hesitações?”

IV. POSTURA PASSIVO-AGRESSIVA
Característica. Na postura passivo-agressiva, há elementos tanto de agressividade quanto de
passividade, ao modo das características relacionadas a seguir.
Pensamentos. Fazem parte do repertório mental da conscin de postura passivo-agressiva pensamentos
referentes a:
1. Desejo: deseja mentalmente e, por vezes, sutilmente que aconteçam percalços, tribulações e infelicidades
na vida dos outros.
2. Opiniões: tem opiniões raivosas e veladas sobre os outros.
3. Ruminação: rumina idéias negativas sobre os outros.

Sentimentos. São padrões dessa postura sentimentos relacionados a:
1. Indução: tenta fazer com que o outro se sinta mal e culpado, sem que ele aparentemente tenha
induzido tal mal-estar.
2. Ironia: interroga fingindo ignorância; faz zombaria.
3. Manipulação: é manipulador; faz chantagem emocional.
4. Sarcasmo: faz alusões sarcásticas; ironia cáustica.
5. Superficialidade: superficial nas relações, não se envolve com as pessoas nem com as situações.
6. Ressentimentos: é calado em sua manifestação exterior, mas guarda enormes doses de ressentimento.

Energia. As energias e os comportamentos dessa postura denotam:
1. Bloqueio: não reage, bloqueia-se, fica paralisado, petrificado.
2. Evitação: evita correr os riscos de confronto.
3. Distorção: distorce a palavra dos outros.
4. Indiretas: manifesta-se por indiretas; faz “acerto de contas” indiretamente.
5. Intransparência: é pouco transparente, não expõe a sua realidade intraconsciencial.
6. Olhar: utiliza o mínimo de contato visual.
7. Postura: tem postura fechada.

Expressões. Da mesma forma que o passivo, o passivo-agressivo também evita confrontos, mas
manifesta os seus sentimentos usando olhares cortantes ou suspirando de impaciência. As seguintes expressões são utilizadas:
1. Impaciência: “Não posso acreditar no que estou ouvindo”.
2. Má intenção: “Caso seja solicitado a fazer algo que não queira, poderei fazê-lo, mas propositalmente
não tão bem quanto poderia”.
3. Sarcasmo: “Usarei de sarcasmo ou piadas para afirmar meu ponto de vista”.
4. Olhar: “Posso não ser muito direto com as pessoas, porém elas conseguem perceber o que eu penso
a seu respeito só de olhar para mim”.
5. Ódio: “Tudo o que Fulano diz no trabalho me irrita, é um estúpido que só diz idiotices, eu o odeio”.

Conscienciograma. Algumas questões do Conscienciograma cabem no estudo e avaliação da conduta
passivo-agressiva; por exemplo, a Folha de Avaliação N. 23, Serenidade (Consciência e Serenismo),
Seção Antiemocionalidade (VIEIRA, 1996, p. 96 e 97).
A. Questão 444. “Qual a intensidade e os efeitos holossomáticos das suas vivências das emoções
humanas quando asselvajadas?”
B. Questão 446. “O controle psicológico da sua adrenalina é executado com técnica ou sem
técnica, com muletas ou sem andaimes conscienciais? Você já entende que a homeostase holossomática
é a porta do serenismo consciencial?”

AUTODIAGNÓSTICOS
Exclusivismo. As classificações apresentadas ajudam a traçar o perfil de conduta consciencial, porém
cabe ressaltar que ninguém é exclusivamente agressivo, passivo, passivo-agressivo ou assertivo.
Tendências. Cada consciência exibe tendências de predominância pensênica em determinados contextos.
Conhecê-las é o primeiro passo para redirecionar a atuação segundo a Cosmoética.

O USO DISCIPLINADO DO CONSCIENCIOGRAMA,
A PLANILHA TÉCNICA DE ANÁLISE SISTEMÁTICA DA CONSCIÊNCIA,
AUXILIA A TRAÇAR O RUMO DOS AUTODIAGNÓSTICOS PRECISOS.

Recins. Os autodiagnósticos provenientes da autoconscienciometria têm a finalidade de se converterem
em reciclagens intraconscienciais (recins), visando experienciar condutas acertadas.
Psiquiatria. Além dos diagnósticos possíveis de serem extraídos do Conscienciograma, é importante
também ressaltar que no enfoque psiquiátrico há a possibilidade de investigar se as condutas agressiva,
passiva ou passivo-agressiva supracitadas comprometem a vida social da conscin, ou seja, o ambiente
familiar, os relacionamentos com a família evolutiva ou até o trabalho de sustentação financeira.
Transtornos. Para fins autodiagnósticos e autoterapêuticos, a sugestão é aprofundar-se nas sutilezas
das tendências pessoais verificar se tais comportamentos agressivos, passivos ou passivo-agressivos aproximam-se ou enquadram-se no diagnóstico de algum Transtorno de Ansiedade ou Transtorno de Personalidade descritos, por exemplo, no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais,
o DSM-IV-TR, tais como:
1. Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social): “ansiedade clinicamente significativa provocada
pela exposição a certos tipos de situações sociais ou de desempenho, freqüentemente levando ao comportamento de esquiva” (DSM-IV-TR, 2002, p. 419).
2. Transtorno de Personalidade Anti-social: “é um padrão de desconsideração e violação dos
direitos alheios” (DSM-IV-TR, 2002, p. 641).
3. Transtorno de Personalidade Paranóide: “é um padrão de desconfiança e suspeitas, de modo
que as intenções dos outros são interpretadas como maldosas” (DSM-IV-TR, 2002, p. 641).
4. Transtorno de Personalidade de Esquiva: “é um padrão de inibição social, sentimentos de
inadequação e hipersensibilidade a avaliações negativas” (DSM-IV-TR, 2002, p. 641).
5. Transtorno de Personalidade Dependente: “é um padrão de comportamento submisso e aderente,
relacionado a uma necessidade excessiva de proteção e cuidados” (DSM-IV-TR, 2002, p. 641).
6. Transtorno de Personalidade Passivo-Agressiva: “também conhecido como Transtorno de
Personalidade Negativista, é um padrão global de negligência antagonista, em relação às demandas de um
adequado desempenho social e ocupacional do indivíduo” (BECK et al., 2005, p. 283).

Autopesquisa. O estudo detalhado dos transtornos psiquiátricos, mesmo não se identificando portador
de nenhum destes, faz-se útil à autopesquisa da consciência interessada em avaliar suas pequenas tendências
pessoais visando corrigir possíveis desvios pensênicos.
Autoconscienciometria. A Psiquiatria é, portanto, coadjuvante da autoconscienciometria, pois permite
que a consciência empregue a auto-investigação profunda no percentual sutil de seus comportamentos
inadequados, objetivando a renovação de posturas obsoletas.
Investigação. A auto-investigação e a identificação dos comportamentos agressivos, passivos e passivo-
agressivos devem contribuir para a visão menos emocional e dramatizada de si próprio. É o uso do
calculismo em prol da não-vitimização.
Cosmoética. Percebe-se que não há conduta estanque para todos os momentos evolutivos de todas as
consciências. Estudar e conscienciometrizar os desempenhos evolutivos atuais do assistido é decisivo para
a escolha da abordagem mais madura e cosmoética.

Técnica. Outra técnica de auto-investigação sugerida é a análise dos argumentos utilizados para justificar
a conduta não assertiva.
Argumento. “O argumento é qualquer conjunto de afirmações, premissas e evidências para defender
ou fundamentar a conclusão” (CARRAHER, 1999, p. 5).
Questionamento. Diante das próprias condutas-padrão identificadas na comunicação diária, seguem
os devidos questionamentos: a finalidade na expressão de determinado argumento é influenciar ou conquistar
o ouvinte? Ou, por outro lado, existe o real interesse em que este reflita racionalmente sobre as razões
relacionadas à validade da informação?

BINÔMIO VERDADE-LIMITE
Verpon. Pela Conscienciologia, um vislumbre além das técnicas mencionadas pode ser acrescentado.
Seria a análise da dosagem da verdade relativa de ponta (verpon) fornecida ao ouvinte ou assistido. Pode-
-se, então, fazer uso vivencial do binômio verdade-limite.
Binômio Verdade-limite. “O binômio verdade-limite é a dosagem exata da verdade relativa de ponta
até o limite da resistência intraconsciencial, evolutiva, de uma conscin a essa verdade” (VIEIRA, 1997, p. 48).
Assertividade. A assertividade cosmoética pode ser plenamente efetivada quando o limite do assistido
é elevado o suficiente para receber uma carga maior de verpon expressa pelo assistente. Realizar a
leitura conscienciométrica do assistido e priorizar as informações úteis, objetivas e claras é relevante neste
momento evolutivo que pode, posteriormente, não se repetir.
Omissão superavitária. A omissão superavitária tem aproximações com o conceito de acobertamento
cosmoético. Nesse caso, o limite do assistido é atualmente baixo, o que inibe cosmoeticamente a profundidade da verpon comunicada pelo assistente, devendo seguir um nível também inferior, respeitando o patamar evolutivo de insuficiência no qual o assistido se encontra.
Estupro evolutivo. No estupro evolutivo, a consciência é bombardeada com uma profunda verpon,
ao modo de um tacape sobre sua cabeça, sendo que esta não possui escopo para suportar a carga excessiva de neo-idéias. Essa “inépcia [do comunicante] pode ocorrer em função de uma deficiência pessoal ou inexperiência evolutiva. [...] [Cabe, então, aguardar] a maturidade maior do ouvinte (recuperação de cons, hiperacuidade) para entender e vivenciar tal experiência, para ela, conscin, nova e ainda insuportável ou irrealizável” (VIEIRA, 1997, p. 48).
Omissão deficitária. A omissão deficitária tem aproximação com o conceito de acobertamento
anticosmoético, pois o assistente fornece um nível insuficiente e superficial de verpons para aquela conscin
que já possui maturidade evolutiva suficiente para suportar um nível mais profundo de idéias. Com isso,
pode-se perder a oportunidade ímpar de esclarecimento em alto nível.
Conscienciometria. A Conscienciometria visa, portanto, auxiliar no autodiagnóstico da conduta a ser
selecionada, a partir da coleta de fatos e parafatos visando o acerto cosmoético assistencial.

NADA SUBSTITUI O DISCERNIMENTO
AVALIATIVO DA CONSCIN INTERESSADA
NA QUALIFICAÇÃO DA AUTO-EVOLUÇÃO
PELA TARES AVANÇADA.

Complemento. Um aspecto complementar de auto-avaliação conscienciométrica sugerido é o auto-
-estudo da presença intrafísica, em que algumas questões podem auxiliar na identificação do padrão atual de
comportamentos manifestos.
Presença. Para auto-avaliação da qualidade predominante da própria presença, cabe a análise do
teste 212: Teste da sua Presença Intrafísica, apresentado no livro 700 Experimentos da Conscienciologia.
Listagem. “Eis listagem de 20 tipos de presenças intrafísicas para a sua auto-avaliação:
1. Sou uma presença intrafísica assistente-fecundante ou dissuasiva-depressora?
2. Catalisadora de alegrias ou um (uma) desmancha-rodas sociais?
3. Comum e de trato fácil ou rara e de trato problemático?
4. Cooperativa ou sempre ausente quanto ao contexto grupocármico?
5. Da primeira divisão ou da segunda divisão de gente?
6. Defensora ou invasora dos direitos conscienciais dos outros?
7. Definida e desafiadora ou reticente, em cima do muro e inconfiável?
8. Desejada e bem-vinda ou uma constrangedora persona non grata?
9. Doadora consciente de ECs ou drenadora inconsciente de ECs?
10. Facilmente abordável ou de difícil acesso psicossocial?
11. Francamente libertadora ou agressivamente obstrutiva?
12. Hospitaleira e cativante ou hostil e castradora? [...]
13. Inarredavelmente notável ou definitivamente ausente?
14. Inesquecível e marcante ou indiscutivelmente sem sal, chocha ou insossa?
15. Intelectualmente brilhante ou psicologicamente apagada e apática?
16. Magneticamente positiva ou energeticamente ofuscada?
17. Ocupadora desejável, ou indesejável, de um espaço interconsciencial?
18. Sempre indicadora de bom humor espontâneo ou de um mau humor crônico?
19. Uma companhia enriquecedora ou mera testemunha intrusiva?
20. Visível e insinuante ou eclipsada e inexistente na vida prática?
Classificação. Em qual tipo específico você classifica a sua presença, como personalidade humana,
na maioria das circunstâncias sociais?” (VIEIRA, 1994, p. 276).

CONCLUSÃO
Recin. Os autodiagnósticos efetivados a partir das várias respostas às questões propostas neste artigo
devem servir como substrato para as reciclagens intraconscienciais do interessado.
Chapa-quente. Uma das formas altamente producentes de promover as recins é permitir-se estar na
linha de frente do trabalho, ou seja, ir para a chapa-quente vivenciar e experimentar novas atuações
e abordagens (neofilia) no cotidiano, sem a expectativa de controlar o experimento.
Resumo. A questão do Conscienciograma que resume o pensamento-chave das idéias apresentadas
é a de número 1073, Folha de Avaliação N. 54, Sintaxidade (Exposição das Idéias), Seção Comunicabilidade, “Qual a qualidade da correção de suas exposições quanto ao tema, aos termos, à ordem, ao local, à hora e aos ouvintes certos?” (VIEIRA, 1996, p. 159).
Elementos. Esse questionamento pode ser realizado no momento anterior à exposição, a fim de se
avaliar, um a um, os elementos envolvidos na qualificação da intenção.
Fato. A autoconscienciometria, culminada pela recin, é fato para a consciência que busca qualificar as
condutas diárias, pautando suas manifestações pela vivência da Cosmoética.
Grupo. A evolução só ocorre em grupo, não há como evitar o convívio junto a outras consciências.
Nesse sentido, quanto maior o investimento na assistência especializada, maior o investimento na auto-
-evolutividade.
Rotina. Não há perdas ao se qualificar a intenção da auto-expressividade. Esse é o percurso rotineiro,
diário e incansável da consciência que almeja alcançar patamares mais elevados na escala evolutiva das
consciências.